segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Yin e o Yang - o principio e o fim

Acendi uma vela em tua memória
Faz hoje um ano que partiste
Orei por ti
Desejo que estejas bem junto daqueles que antes de ti partiram,
Desejo que a tua alma descanse em Paz
E, que a eternidade dos teus dias seja tranquila
Com eterna saudade…

sábado, 25 de junho de 2011

Reflexões e pensamentos

O tempo é efémero e não passa de uma necessidade do homem condicionar a vida em função do trabalho. Vivemos numa sociedade materialista, com poucos ou nenhuns princípios humanos. Nos momentos de crise as condicionantes que afetam as sociedades, sobressaem. Devíamos, numa lógica humana, dar valor à vida e agradecer o que acontece diariamente. No entanto, as pessoas vivem com pressa e do cumprimento do horário e da “lógica” laboral. Se somos felizes? Haverá pessoas que afirmam que o são. As pessoas que se acham felizes caracterizam esse estado de acordo com as diretrizes que delinearam para as suas vidas. Há pessoas que efetivamente conseguem concretizar os objetivos que delineiam. Penso que a maior parte das pessoas, no entanto, não é feliz. Maioritariamente as pessoas andam numa busca interior, incessante, na esperança de alcançar os tais momentos felizes e não chegam a sitio algum, sentem-se encurraladas num beco sem saída. Não vaticino melhoras para um tempo que há-de vir. Na sociedade contemporânea, vivemos perante a lógica do vencedor. Não interessam os meios, nem os caminhos, interessa apenas vencer. O importante são os resultados conseguidos. Portanto, não é de estranhar, que existam pessoas à margem. Os lugares cimeiros  são escassos e aqueles que os alcançam fecham-se em redomas e protegem-se das contaminações exteriores. Nem sempre as pessoas que conseguem chegar ao topo são as mais credíveis e tão pouco têm qualidades para chefiar. Pergunto-me qual a satisfação de um humano subjugar outros semelhantes de acordo com a sua lógica individual e de exploração? A eterna dialética do bem e do mal está presente em todos os tempos, em todos os estágios de evolução da humanidade. Não creio que o caminho que impera nas sociedades consiga levar a humanidade a sitio algum. Infelizmente, acho que existem demasiados dias, em que apenas vivemos porque exterior ao individuo há a função do aparelho respiratório. Não vivemos a vida segundo a lógica de alcançar a satisfação individual, nem tão pouco da satisfação coletiva. Deve ser a partir deste sentimento de insatisfação coletiva que se desenvolvem no seio das sociedades as correntes “dos salvadores” e dos profetizadores do fim do mundo, que não são mais do que resultados da necessidade dos humanos obterem  respostas às inquietações quotidianas.  Ao longo dos tempos houve questões para as quais ainda não houve respostas:  Para onde caminhamos? O que queremos alcançar?  Sabendo, que o futuro, começa agora, no presente …

quarta-feira, 22 de junho de 2011

No mês de Saramago


Entretanto, já se passaram dois anos desde a tua partida Simão e, continuas a deixar saudade! Coincidência ou não o mês de Junho para a minha família, passou a ser o mês das despedidas, do triste até já.  Partiste no dia 22 de Junho, aos 84 anos, um mês antes de completares a bonita idade de 85 anos.
Estavas doente. O teu corpo já não acompanhava o ritmo frenético da vida que ainda querias viver. Serás sempre lembrado como um homem com uma vontade de viver inabalável.
Lembro-me dos  ínfimos detalhes das nossas conversas e das frases que proferias perante os acontecimentos. Eras um homem de génio e ao mesmo tempo de uma grande generosidade. Lembro-me em particular do teu sorriso trocista, tinhas um sentido de humor muito peculiar. Devido às tuas características pessoais não admira que te tenhamos adoptado como um familiar muito chegado. Também, consideravas a todos nós, como membros da tua família. Durante anos a fio partilhamos em conjunto os momentos de alegria e de infortúnio. Valeram todos os momentos, sejam eles, bons ou maus, porque estivemos juntos e estreitámos os nossos laços. 
Ao início da tarde do dia 22 de Junho de 2009, recebemos a notícia do hospital que havias partido. Foi uma noticia triste, embora esperada... Sabes, tal, como há dois anos atrás, hoje a temperatura do ar manteve-se quente durante quase todo o dia e ao anoitecer soprou a mesma brisa fresca, como se o ritmo dos dias se mantivesse inalterável, mesmo com o passar do tempo. Sabemos, que a mutação existe e, apenas a cadência das estações do ano, persiste em seguir os meus ciclos. Voltei a chorar de saudade. Embora, continue a dialogar contigo em silêncio. Tenho me esforçado por interpretar as tuas mensagens de esperança porque lá me vou aguentado perante alguns momentos adversos.
Na dimensão de onde te encontras, juntamente, com o meu querido pai, continuarás  a missão de  iluminar as nossas vidas, mostrando-nos caminhos mais adiante. Sabes  eu e a minha irmã, no último fim de semana, dia 18,  lembramo-nos muito de ti. Passou na televisão  um documentário sobre a vida e obra de José de Saramago. José e Pilar é o nome do filme que retratou o dia-a-dia entre o escritor e a mulher, penso que pouco tempo antes do escritor falecer. O José Saramago escritor partiu há um ano. Quer eu quer a minha irmã  que tanto acarinhaste ao longo da vida, comentamos as tuas parecenças físicas e  até estéticas com ele. Desconheço se todos os homens a partir dos oitenta anos ficam parecidos, mas o facto é que tu e Saramago, até o modelo de óculos partilhavam. Ora, sendo, tu, juntamente, com o meu pai,  duas pessoas importantes para nós, decidimos  que seriam lembrados como duas preciosidade que haviam decidido partir no mês de Saramago.  A vossa partida passou a ser  também uma  efeméride. A vossa lembrança, essa,  acompanhar-nos-á  no decorrer das nossas vidas, viva nos nossos corações…


Homenagem com eterna saudade a Simão Leal Figueiras

sábado, 18 de junho de 2011

Interrogação


Meu amor desejo que ao ler esta mensagem tudo esteja bem com você!
Os meus dias sem você passam um atrás do outro muito lentamente.
Se bem conheço você neste momento está a sorrir ao ler este meu desabafo.
Meu amor hoje faz anos em que nos conhecemos e mal acordei procurei sua foto e lá estava você a sorrir para mim.
Fiquei a olhar para dentro dos seus olhos largos minutos, na tentativa que eles me dissessem aquilo, que anteriormente não consegui ver.
Ainda não me conformo com a sua partida.
Não encontro uma razão válida para você virar as costas a uma vida.
Meu amor, a dor que senti com o teu adeus, foi tão intensa, que ao invés de conseguir silenciar a dor, dos meus olhos brotaram lágrimas que alagaram minha alma!
Na viagem de regresso tentei juntar todos os pedaços de mim no ensejo de continuar a  viver.
Meu amor, diga-me, como são os seus dias?
Você deve ter tanta coisa para me contar, mas com tantos afazeres,  não tem  tempo para dar respostas às  minhas interrogações.
Sabe ainda vou sentindo  o seu cheiro pela casa onde vivemos, mas temo com o passar do tempo o seu cheiro vá se dissipando e, um dia ao entrar pela porta, descubra que não existe qualquer recordação  de você perto de mim.
O que será de mim no dia que pisar o chão e descobrir que você já não existe mais em mim?

domingo, 5 de junho de 2011

O melhor de Portugal: o povo português!


Povo de imensa bravura, desde cedo procurou o seu lugar no mundo.
Perante as dificuldades, perspectivou soluções, delineou as estratégias para ultrapassar os obstáculos do caminho.
Somos um POVO que se pode orgulhar de Ilustres figuras que ao longo dos tempos deixaram a sua marca de distinção, de coragem, tenacidade e de sacrifício na História de uma grande Nação que se chama Portugal !
No presente,  tal como no passado, cujas memórias dos nossos antepassados devemos preservar, devemos estar conscientes que para colher o sucesso, há que semear a esperança e não deixar para amanhã o que hoje se pode fazer!
Nobre POVO exorta a tua História que já conta novecentos anos e grita bem alto o orgulho de ser português!
Para aqueles, os mais incautos e sem necessidade de grande pesquisa historiográfica, pois é com facilidade que se enumeram  as muitas conquistas deste nobre POVO, que desde 1143 se expandiu a partir de  um punhado de terra – denominado, de Condado Portucalense.
A partir de Guimarães, Berço de uma Nação, haveria de se fazer, El Rei D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal!
De conquista em conquista, desde 1143 se construiu um país, que teve seus limites territoriais definidos em 1249, tal como ainda hoje se conhecem.
Relembre-se o século XV, a Epopeia dos Descobrimentos, onde a necessidade aguçou o engenho e a partir de Sagres,  fizeram-se bravos homens  ao mar.
No século XV foram os portugueses que deram novos mundos ao mundo! Todo o século XIX, onde o desejo imperialista de Napoleão, colocou à prova, a nossa resistência... 1807-1808, 1809 e 1810-1811, os portugueses travaram, uma a uma, as pretensões de ocupação, das “invasões francesas”.
Este nobre POVO não só dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1434 como cinco séculos volvidos, continuará a dobrar todos os Adamastores, que encontrar pela frente, chamem-se eles, agora, Troika, FMI ou União Europeia !
Como Nação iremo-nos reerguer e lutar todas as vezes, as necessárias, os portugueses não se entregam facilmente!
Ao longo dos séculos são muitos os exemplos de um  POVO, que procurou saída para as crises  porque isso faz parte da sua herança genética!  Do alemão volksgeist, que numa só palavra preconiza, a multiplicidade de palavras de um léxico  rico como o nosso, ao traduzir pelo “Espírito de uma Nação”  as maneiras de agir,  sentir e de pensar e que caracterizam  um povo, uma Nação  – o imenso orgulho de ser Português!
Agora e sempre – VIVA PORTUGAL!
Torre de Belém - Lisboa