sábado, 26 de novembro de 2011

O Fado chama-se Amália, chama-se Portugal!

A palavra fado vem do latim fatum, que significa, "destino".

Os portugueses e o seu "destino", têm no Fado a maior expressão cultural e, que melhor caracteriza, a forma de pensar, de sentir e agir de um povo.

As origens do Fado, são desconhecidas, segundo algumas teorias, diz-se que foram herdadas dos cânticos dos mouros, na época da reconquista cristã.

Outras teorias apontam que o Fado, deriva do “Lundu”, um género musical de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos trazidos ao Brasil, aos quais foram misturados os ritmos portugueses.

Estou convicta que o Fado é resultado de muitos ritmos, de muitas musicalidades, porque o fado, é sinónimo de Lusofonia, que caminha para a Universalidade.


A cidade de Lisboa é sinónima de Fado, das noites boémias, das esquinas dos amores encobertos, onde se fazem promessas, que se vivem numa noite, ao ritmo de uma vida.


O Fado é impar, ninguém consegue ficar indiferente perante o chorar da guitarra portuguesa, que dedilhada por mãos experientes, retiram das cordas sons que mais se assemelham a lágrimas que escorrem na garganta do fadista, que vai entoando as palavras sentidas do poema.


O fadista expressa no Fado as emoções, os sentimentos, a saudade de tempos passados, os amores perdidos, a tragédia, a dor, o amor e o ciúme, a noite, as misérias da vida, a critica da sociedade.


Existem fadistas, cujas vozes impares, ficarão imortalizadas para eternidade. De todas as belíssimas vozes, durante o século XX, destaca-se Amália Rodrigues, a maior expoente do Fado e, cuja voz, se confunde com o próprio género!


Amanhã, 27 de Novembro de 2011, em Bali, na Indonésia, a UNESCO vai, certamente, reconhecer, que o FADO, é Património imaterial da Humanidade, que saiu de Portugal para viajar pelos quatro cantos do mundo!


... E, agora, faça-se silêncio, que se vai cantar o Fado!


The Best of Portugal - Amália Rodrigues

domingo, 20 de novembro de 2011

Dias Felizes...


Como eu desejei sentir  este estado de tranquilidade que me invade a alma! Como é maravilhoso sentir-me em paz, bem comigo e com todos os outros que me rodeiam. A luta que encetei foi recompensada. Sempre quis acreditar (em muitos momentos) que tinha de existir uma recompensa para quem não baixasse os braços e, continuasse, na encruzilhada, a procurar  uma saída,  percorrer um trilho para alcançar um lugar… Em muitos dias o esforço foi dispendido em condições desiguais, de luta constante, contra a maré tempestuosa que travava todas as investidas de acalmia. Sinto-me no momento, invadida, pelas coisas boas, na mente a palavra esperança (no futuro) começa a fazer todo o sentido. Começo aos poucos a valorizar as coisas boas que me ladeiam. Delicio-me ao acordar todas as manhãs e observar os raios de sol a esgueirarem-se pela janela e a iluminarem o quarto. Em todas as manhãs, o brilho do nascer do sol, passou a ter um gosto muito especial. Amanheço com a mesma tranquilidade, com que me havia deitado, na noite anterior. Estou em plenitude com o amor. As minhas inquietações passaram a ser relativas porque afinal e como sempre soube para ser feliz eu precisava de muito pouco! Aprendi a saborear a vida no simples café da manhã. Estou em plena sintonia com todos os elementos que me rodeiam. Sinto-me bem comigo e com o mundo. Facilmente, transmitirei esta energia positiva por todos aqueles que me rodeiam. As perspectivas da vida parecem-me infinitas e desejo concretizar todos os sonhos que em tempos deixei de viver. Eu sabia, que um dia a felicidade iria me bafejar. Estes momentos, estes dias felizes, estariam, certamente, predestinados para mim… Eu aceitei, limitei-me a receber esta graça de coração aberto. Perante a noção de justiça, eu acreditei que a consciência de cada um é a melhor balança das ações individuais… Foi, com naturalidade que recebi a distinção porque em toda a minha vida procurei pautar as decisões honrando-as com os bons princípios e distintos valores. Estou feliz e olhando a vida em frente, porque eu sei, que encontrei o  Caminho!