sábado, 29 de setembro de 2012

Clemência! Salvem as crianças da Siria!


As lágrimas continuam a saltar dos meus  olhos, sempre que lembro os impressionantes relatos dos jornalistas nos campos de refugiados, que albergam as crianças oriundas da Síria. Estas crianças com 10 e menos anos, foram torturadas nas prisões, ao ponto de lhe arrancarem as unhas e lhe cortarem os dedos das mãos. Estas crianças, viram pelo menos 1 membro das suas famílias a ser morto! Uma criança de sexo masculino relatou para a reportagem, que após um intenso bombardeamento das forças militares leais ao presidente da Síria Bashar al-Assad, viu pedaços de carne humana dos seus familiares espalhados pelo chão! O menino chorava, dizendo que as imagens não lhe saem da cabeça… Estas crianças não conseguem dormir! Mesmo, agora, que estão no campo de refugiados, supostamente “protegidas” estas crianças, não conseguem descansar, devido ao trauma de guerra! Estas crianças mutilam-se e brigam violentamente entre si! Apelo à consciência dos líderes mundiais, dos mais altos representantes da ONU, da população do planeta Terra, PROTEJAM POR FAVOR ESTAS CRIANÇAS! Acabem com o massacre junto da população Síria! Mas, afinal, que mundo é este, onde, vivemos???

sábado, 22 de setembro de 2012

Partilhando experiências de vida: os filhos!


Considero-me uma mãe galinha, os meus filhos são para mim, os maiores tesouros que a vida me podia oferecer! Considero-me uma mãe protetora, mas, dando o necessário espaço aos meus filhos, para eles poderem crescer e serem pessoas autónomas. Tento transmitir-lhes valores e princípios, de modo, a que eles sejam pessoas que valorizem o respeito e a tolerância, na sua convivência social. A diferença de idade entre eles, faz com que eu tenha a necessidade de estar sempre atualizada face à realidade que os rodeia. As personalidades dos meus dois filhos são distintas entre si. O nascimento da minha primeira filha, encheu-me de alegria, pelo facto de concretizar o sonho de ser mãe. A ligação que temos uma com a outra, é desde o primeiro momento, forte e muito afetuosa. Desde os primeiros passos, que ela se destaca pela sua avidez de obter conhecimento. Encontra-se no presente, na adolescência. A minha filha faz da escola a sua principal responsabilidade. Ela, diariamente, esforça-se, para conseguir boas notas em cada período escolar. Até ao momento, ela é o exemplo, que o esforço individual, aliado a métodos de estudo, compensam no final de cada ano. Ainda, recordo a entrada dela, aos 5 anos no pré-escolar. Era uma criança tímida, que, lentamente, foi desabrochando. Na escola primária destacou-se pela facilidade com que adquiria os conhecimentos ministrados pela professora Isabel Mota (presto-lhe com esta frase, uma, merecida homenagem). Nós, a família, sempre, acompanhamos as fases de desenvolvimento dos nossos filhos. Ao contrário de relatos que ouvimos de outros pais, com adolescentes da mesma idade, nunca durante o percurso escolar da minha filha, tivemos a necessidade de a “obrigar” a aplicar-se no estudo. A minha filha tem regras de estudo próprias e, quando tem dúvidas, pergunta a quem a possa esclarecer. Para o próximo ano letivo terá que decidir sobre a sua área vocacional. Estou convicta, seja qual for a decisão dela, terá o maior empenho na persecução dos seus objetivos. Falarei, agora, um pouco do meu menino de ouro, de 7 anos. Tal, como a irmã, foi um bebé muito desejado. Com a diferença que o meu menino, desde o seu primeiro sinal de vida, foi considerado para mim, e para as pessoas que conhecem a nossa história, um vitorioso. O meu filho mais novo, foi a minha quarta gravidez. As duas gravidezes anteriores, a do Miguel e da Raquel, segunda e terceira gravidez, respetivamente, não chegaram ao fim do período de gestação… Finalmente, em Maio de 2005, depois, da perda dos meus dois anjinhos, nasceu o meu menino de ouro, saudável e lindo, para minha grande alegria. As minhas primeiras palavras, minutos depois do seu nascimento, foram: - Eu, já te conhecia J ! Tais eram as parecenças físicas com a irmã! O meu bebé nascera careca, tal como a irmã, nascida em Fevereiro de 1998. É costume dizer-se que a partir do primeiro filho, os outros filhos, criam-se quase sozinhos. Não sei, se assim é, mas o facto, de já se ter feito, uma viagem, ajuda um pouco na segunda. O meu menino, embora, seja inteligente, não é tão aplicado na escola como a irmã. Também, confesso, desconhecer se as questões de género são para aqui chamadas, mas, sinceramente, acho que não. Ao contrário, da irmã, que delineou sozinha o seu plano de estudo, ele tem que andar sempre com um “guarda” atrás para estudar!  Por ele, a escola, é coisa secundária se comparada com a brincadeira. Na família, verificámos, desde cedo, que ele se distrai com facilidade, o que prejudica a assimilação de conhecimentos. No ano transato, ele concluiu com aproveitamento, o 1º ano, da escola primária, a antiga 1ª classe. Em casa, percebemos que tínhamos que colocar em prática um plano B, para o ajudar a consolidar as aprendizagens. As férias grandes, não foram apenas brincadeira, como ele teria gostado que fossem. Ele foi obrigado a dedicar parte do dia a estudar, a fazer cópias, ditados e leitura. Tal, como a irmã, considero, que ele, tem facilidade para o raciocínio matemático. Considero que esta apetência para as ciências o irá favorecer no futuro. No entanto, terá que na longa caminhada escolar, treinar e desenvolver outras áreas, como o português. Como a inteligência é a capacidade do individuo resolver problemas, o meu menino, com a ajuda da família, terá que envidar esforços suplementares para ultrapassar as dificuldades escolares. O papel da família, simultaneamente, além de o responsabilizar sobre as suas obrigações escolares, será fornecer-lhe, igualmente, a dose de estímulo, para o ajudar a transformar o estudo, numa caminhada de sucesso. Como esta pequena partilha de experiência de vida, quero ressalvar para outros pais, avós ou pessoas com crianças a cargo, que dois filhos, educados como os mesmos princípios e valores, podem transformar os ensinamentos recebidos de forma distinta. Aqui, nesta pequena história de vida, aplica-se bem o ditado antigo, “cada cabeça sua sentença”. 

As pessoas são dotadas de personalidade singular, por isso diferentes entre si. Cabe em cada contexto, a família acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos, sem os aprisionar a regras “testadas” por outros. Família e escola são importantes na formação das pessoas. A escola deverá representar bem seu papel, que é ensinar e transmitir conhecimentos. A família deve ser vigilante durante o percurso escolar e, se necessário, estimular os seus educandos, incutindo-lhes responsabilidades sobre os seus desempenhos, obrigando a trabalhos suplementares que os ajudem a ultrapassar algumas dificuldades.
No caso do meu filho de 7 anos, a  expressão escrita e oral da língua portuguesa, serão os grandes desafios no presente ano letivo. No entanto, estou convicta que ele no final do ano, sentir-se-á muito recompensado pelo  esforço despendido na obtenção de novos conhecimentos .

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A sentença de um significado




Algumas, vezes, ficamos presos às memórias, por uma data ou por um determinado acontecimento. Ao colocarmos um acontecimento em evidência estamos sempre a atribuir-lhe um significado maior, seja ele de sentido positivo ou negativo. As nossas ações são o resultado de um conjunto de juízos. Agimos de determinado modo, em função do impacto que pretendemos causar junto de nós próprios ou de outras pessoas. Nem sempre temos a verdadeira noção do resultado final de uma  tomada de decisão. Comungo da clássica que afirma que existem quatro coisas na vida que não se recuperama pedra, depois de atirada; a palavra, depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; e o tempo, depois de passado". Considero que a vida é feita do somatório das nossas decisões. Os pequenos gestos são  os  expoentes máximos dos sentimentos. São os pequenos gestos que mostram a verdadeira essência das pessoas. Por vezes aquilo que designamos por experiência de vida, vai colocando sobre os nossos ombros uma couraça difícil de penetrar. Aparentemente, a função de nos proteger face às agruras da vida, é substituída pela ausência de emoções face a determinados significados. Assim, ocasiões com grande significado são relevados para patamares inferiores do grau da sua importância. Estamos sempre a falar de perdas, não acredito na desvalorização dos sentimentos, sem existirem perdas associadas. A desvalorização, seja ela de que natureza for, tem sempre significado negativo. Muitas vezes gostaríamos de não reagir face a atitudes pouco consentâneas com os princípios por nós defendidos. No entanto, e porque fazemos juízos, atribuindo significados a tudo o que nos envolve de maneira espontânea ou elaborada, reagiremos sempre, face a outros comportamentos. Assim, datas e acontecimentos, revestidos de grande significado, caso não haja cuidado, perdem o estatuto da grandeza inicial e, são facilmente, transformados no seu oposto…