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Os portugueses e o seu "destino", têm no Fado a maior expressão cultural e, que melhor caracteriza, a forma de pensar, de sentir e agir de um povo.
As origens do Fado, são desconhecidas, segundo algumas teorias, diz-se que foram herdadas dos cânticos dos mouros, na época da reconquista cristã.
Outras teorias apontam que o Fado, deriva do “Lundu”, um género musical de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos trazidos ao Brasil, aos quais foram misturados os ritmos portugueses.
Outras teorias apontam que o Fado, deriva do “Lundu”, um género musical de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos trazidos ao Brasil, aos quais foram misturados os ritmos portugueses.
Estou convicta que o Fado é resultado de muitos ritmos, de muitas musicalidades, porque o fado, é sinónimo de Lusofonia, que caminha para a Universalidade.
A cidade de Lisboa é sinónima de Fado, das noites boémias, das esquinas dos amores encobertos, onde se fazem promessas, que se vivem numa noite, ao ritmo de uma vida.
O Fado é impar, ninguém consegue ficar indiferente perante o chorar da guitarra portuguesa, que dedilhada por mãos experientes, retiram das cordas sons que mais se assemelham a lágrimas que escorrem na garganta do fadista, que vai entoando as palavras sentidas do poema.
O fadista expressa no Fado as emoções, os sentimentos, a saudade de tempos passados, os amores perdidos, a tragédia, a dor, o amor e o ciúme, a noite, as misérias da vida, a critica da sociedade.
Existem fadistas, cujas vozes impares, ficarão imortalizadas para eternidade. De todas as belíssimas vozes, durante o século XX, destaca-se Amália Rodrigues, a maior expoente do Fado e, cuja voz, se confunde com o próprio género!
Amanhã, 27 de Novembro de 2011 , em Bali, na Indonésia, a UNESCO vai, certamente, reconhecer, que o FADO, é Património imaterial da Humanidade, que saiu de Portugal para viajar pelos quatro cantos do mundo!
... E, agora, faça-se silêncio, que se vai cantar o Fado!