sábado, 24 de novembro de 2012

Chuva de outono

Bate a chuva na vidraça esquecida,
No calor do leito, abafo o pensamento,
Da desventura vivida.
No calor do quarto, sinto a saudade do abraço,
De uma noite mal dormida.
A chuva na vidraça, como lamento,

De um coração despedaçado
De tanto, mascarar o sofrimento.
Na manhã chuvosa de outono,
Afasto-me em silêncio da solidão,
Digo adeus ao abandono.
Reforço em mim a ilusão,

Que a tempestade vai passar,

Trazendo de volta a esperança,
Porque o vento ao chegar, sussurra,
Lembrando por quem anseio,
Não permitindo descansar,
Na manhã de outono,
Onde a chuva, na vidraça,
Não acalma a dor que vai triste,
Dentro do coração de quem resiste...

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