sábado, 22 de setembro de 2012

Partilhando experiências de vida: os filhos!


Considero-me uma mãe galinha, os meus filhos são para mim, os maiores tesouros que a vida me podia oferecer! Considero-me uma mãe protetora, mas, dando o necessário espaço aos meus filhos, para eles poderem crescer e serem pessoas autónomas. Tento transmitir-lhes valores e princípios, de modo, a que eles sejam pessoas que valorizem o respeito e a tolerância, na sua convivência social. A diferença de idade entre eles, faz com que eu tenha a necessidade de estar sempre atualizada face à realidade que os rodeia. As personalidades dos meus dois filhos são distintas entre si. O nascimento da minha primeira filha, encheu-me de alegria, pelo facto de concretizar o sonho de ser mãe. A ligação que temos uma com a outra, é desde o primeiro momento, forte e muito afetuosa. Desde os primeiros passos, que ela se destaca pela sua avidez de obter conhecimento. Encontra-se no presente, na adolescência. A minha filha faz da escola a sua principal responsabilidade. Ela, diariamente, esforça-se, para conseguir boas notas em cada período escolar. Até ao momento, ela é o exemplo, que o esforço individual, aliado a métodos de estudo, compensam no final de cada ano. Ainda, recordo a entrada dela, aos 5 anos no pré-escolar. Era uma criança tímida, que, lentamente, foi desabrochando. Na escola primária destacou-se pela facilidade com que adquiria os conhecimentos ministrados pela professora Isabel Mota (presto-lhe com esta frase, uma, merecida homenagem). Nós, a família, sempre, acompanhamos as fases de desenvolvimento dos nossos filhos. Ao contrário de relatos que ouvimos de outros pais, com adolescentes da mesma idade, nunca durante o percurso escolar da minha filha, tivemos a necessidade de a “obrigar” a aplicar-se no estudo. A minha filha tem regras de estudo próprias e, quando tem dúvidas, pergunta a quem a possa esclarecer. Para o próximo ano letivo terá que decidir sobre a sua área vocacional. Estou convicta, seja qual for a decisão dela, terá o maior empenho na persecução dos seus objetivos. Falarei, agora, um pouco do meu menino de ouro, de 7 anos. Tal, como a irmã, foi um bebé muito desejado. Com a diferença que o meu menino, desde o seu primeiro sinal de vida, foi considerado para mim, e para as pessoas que conhecem a nossa história, um vitorioso. O meu filho mais novo, foi a minha quarta gravidez. As duas gravidezes anteriores, a do Miguel e da Raquel, segunda e terceira gravidez, respetivamente, não chegaram ao fim do período de gestação… Finalmente, em Maio de 2005, depois, da perda dos meus dois anjinhos, nasceu o meu menino de ouro, saudável e lindo, para minha grande alegria. As minhas primeiras palavras, minutos depois do seu nascimento, foram: - Eu, já te conhecia J ! Tais eram as parecenças físicas com a irmã! O meu bebé nascera careca, tal como a irmã, nascida em Fevereiro de 1998. É costume dizer-se que a partir do primeiro filho, os outros filhos, criam-se quase sozinhos. Não sei, se assim é, mas o facto, de já se ter feito, uma viagem, ajuda um pouco na segunda. O meu menino, embora, seja inteligente, não é tão aplicado na escola como a irmã. Também, confesso, desconhecer se as questões de género são para aqui chamadas, mas, sinceramente, acho que não. Ao contrário, da irmã, que delineou sozinha o seu plano de estudo, ele tem que andar sempre com um “guarda” atrás para estudar!  Por ele, a escola, é coisa secundária se comparada com a brincadeira. Na família, verificámos, desde cedo, que ele se distrai com facilidade, o que prejudica a assimilação de conhecimentos. No ano transato, ele concluiu com aproveitamento, o 1º ano, da escola primária, a antiga 1ª classe. Em casa, percebemos que tínhamos que colocar em prática um plano B, para o ajudar a consolidar as aprendizagens. As férias grandes, não foram apenas brincadeira, como ele teria gostado que fossem. Ele foi obrigado a dedicar parte do dia a estudar, a fazer cópias, ditados e leitura. Tal, como a irmã, considero, que ele, tem facilidade para o raciocínio matemático. Considero que esta apetência para as ciências o irá favorecer no futuro. No entanto, terá que na longa caminhada escolar, treinar e desenvolver outras áreas, como o português. Como a inteligência é a capacidade do individuo resolver problemas, o meu menino, com a ajuda da família, terá que envidar esforços suplementares para ultrapassar as dificuldades escolares. O papel da família, simultaneamente, além de o responsabilizar sobre as suas obrigações escolares, será fornecer-lhe, igualmente, a dose de estímulo, para o ajudar a transformar o estudo, numa caminhada de sucesso. Como esta pequena partilha de experiência de vida, quero ressalvar para outros pais, avós ou pessoas com crianças a cargo, que dois filhos, educados como os mesmos princípios e valores, podem transformar os ensinamentos recebidos de forma distinta. Aqui, nesta pequena história de vida, aplica-se bem o ditado antigo, “cada cabeça sua sentença”. 

As pessoas são dotadas de personalidade singular, por isso diferentes entre si. Cabe em cada contexto, a família acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos, sem os aprisionar a regras “testadas” por outros. Família e escola são importantes na formação das pessoas. A escola deverá representar bem seu papel, que é ensinar e transmitir conhecimentos. A família deve ser vigilante durante o percurso escolar e, se necessário, estimular os seus educandos, incutindo-lhes responsabilidades sobre os seus desempenhos, obrigando a trabalhos suplementares que os ajudem a ultrapassar algumas dificuldades.
No caso do meu filho de 7 anos, a  expressão escrita e oral da língua portuguesa, serão os grandes desafios no presente ano letivo. No entanto, estou convicta que ele no final do ano, sentir-se-á muito recompensado pelo  esforço despendido na obtenção de novos conhecimentos .

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