sábado, 16 de fevereiro de 2013

Duas caras


No percurso de vida decerto, que já todos sentimos, que algumas pessoas que nos rodeiam têm prazer em nos puxar o tapete. Aparentemente, esse tipo de gente utiliza eventuais relações de poder, para de forma tirânica, perturbar o normal funcionamento da nossa vida. Nem sempre é possível demonstrar o que está certo do que está errado, devido às alianças que certas pessoas se estabelecem entre si, esforçando-se para manter o rumo dos acontecimentos inalterável. Por tendência maquiavélica são utilizados subterfúgios para dissimular uma ação pecaminosa revestindo-a com características de  bem maior. Infelizmente em certas ocasiões já tive de lidar com este tipo de gente dissimulada. É certo que nem sempre consegui que o bem prevalecesse sobre o mal. Quando, assim, sucede, afasto-me, desejando que o tempo se encarregue de demonstrar a verdade dos factos. Por estratégia própria procuro manter – me afastada destas pessoas malévolas sem nunca as perder de vista. A experiência de vida já me demonstrou que este tipo de gente sem carácter, normalmente, são pessoas mal resolvidas e que aguardam uma oportunidade do momento para destilarem sobre outras o veneno que transportam na alma. Confesso que às vezes chego a ter compaixão por este tipo de gente. Não porque me arrogue a um poder superior mas porque lamento a ausência de princípios e valores. Também ao longo do tempo descobri, que determinadas pessoas que gostam de rotular outras com determinadas características (quase sempre pejorativas)  muitas vezes são elas próprias detentoras desses defeitos e os mesmo assentam-lhes como uma luva. Felicito-me sempre quando a justiça consegue desmascarar argumentos maliciosos bem elaborados. Normalmente quando assisto a uma sentença justa por parte de alguém que tem esse poder de avaliar, essa pessoa ganha a minha consideração e o meu respeito. Em sentido contrário, fica o outro grupo de pessoas, as quais abomino, porque disfarçam os seus instintos de maldade com sorrisos sedutores.

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