Onde é que isto vai parar?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWtId4I4lQF4qA-DSoO6HUVMmAmgLuAvPIWprpW8_ETz0AlgdM_cZGAK8BxJCW3RxyyxvrfuNqb63NQfDnBQCR_DiVxpj0E4ARPEP11c6RoWfVoY8Lqxtwg51mwyzbCl2foHwEg69Ubto/s1600/manifesta%C3%A7%C3%A3o+2+mar%C3%A7o.jpg)
Foram convocadas para, dia 2 de março
de 2013, manifestações em várias cidades de Portugal. Movimentos sociais, como,
“Que se Lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas!” mobilizam
as pessoas através das redes sociais e, também, pela comunicação social que
lhes dá voz após a manifestação de 15 de setembro de 2012 que reuniu nas ruas
de Lisboa mais de meio milhão de portugueses. Os movimentos sociais emergem
face ao descontentamento entre os poderes constituídos e a sociedade civil. Os
movimentos sociais são representativos dos vários estratos sociais e etários
existentes na sociedade e que no seu quotidiano diário sofrem as consequências
de uma austeridade severa. Portugal foi resgatado pela Troika em 2011 e as
"medidas" de correcção continuam a não ter impacto sobre dívida
pública do país que não dá sinais de abrandamento. Em Janeiro de
2013 a dívida pública cifrava-se acima dos 120% do PIB. As medidas de
austeridade estão a empobrecer o país e os decisores políticos persistem numa
receita que não funciona. A taxa de desemprego em Portugal subiu em janeiro
para 17,6%! Existe perto de 1 milhão de portugueses sem trabalho. Os direitos
sociais fundamentais dos cidadãos como a educação, a saúde, o trabalho, a
justiça, a segurança, estão a ser colocados em causa em nome de um capitalismo
selvagem. A pretexto da sustentabilidade financeira começa-se (perigosamente) a
falar da privatização da Segurança Social. Todos sabem que capitalismo não é
definido pela racionalidade mas pelo desejo incessante do lucro. Como cidadã
desejo em nome da paz social que os decisores políticos não façam orelhas
moucas às manifestações de rua nas cidades portuguesas e retirem daí as devidas
ilações face ao descontentamento generalizado e crescente dos portugueses!
Sem comentários:
Enviar um comentário