Sinto-me
privilegiada por nascer e viver em Portugal. Atualmente no meu país as condições
de vida estão a piorar de ano para ano em comparação com as expectativas
de crescimento económico geradas num passado recente. Contudo, vive-se razoavelmente bem atendendo aos padrões de
qualidade de vida europeus. Os portugueses enquanto povo são herdeiros de uma
riqueza genética sem precedentes. Enquanto povo temos uma abertura que nos é
intrínseca para conviver e dar a conhecer o melhor da nossa cultura a outras pessoas
de outras nacionalidades. Pessoalmente podia viver em qualquer parte do
planeta. Mesmo nos recantos do mundo onde a fome e a miséria convivem (infelizmente)
de mãos dadas eu teria lugar. Essencialmente porque gosto de pessoas. Considero
que o nosso lugar no mundo só faz sentido se existir um espirito de missão
associado. Desconheço até ao momento o que seja viver em condições extremas, em
lugares onde coisas básicas, como seja ter acesso a água potável, eletricidade,
alimentação, a cuidados de saúde e de educação não estejam disponíveis para a
totalidade da população. Porventura se algum dia a rotina tal como a conheço
for quebrada creio que não sentirei qualquer choque civilizacional ao deparar-me
com outro tipo de realidade. Como muitos portugueses nasci com espirito de
missão, considero que é através do amor que se estabelecem os laços de compromisso
e de entendimento entre os povos. A Portugalidade, representa o melhor de
Portugal e dos Portugueses; sinónimo da universalidade, é uma ponte de
intercâmbio que permite a ligação com outros povos com culturas muito
diferentes da nossa.
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